EM BURITIZEIRO/ Ladrão promete entregar celular furtado e assassina lutador de MMA

Um comerciante de 22 anos foi covardemente assassinado, nessa quinta-feira (27), após  ter sua loja de manutenção de celulares arrombada e furtada em Buritizeiro, no Norte de Minas. Ao descobrir a identidade do bandido, o jovem tentou negociar a devolução de um dos aparelhos telefônicos.

Na última segunda-feira (24), ao chegar para trabalhar, o jovem, que também era lutador de MMA, encontrou o estabelecimento, localizado no bairro São Francisco, arrombado.

“Este ano, a loja já havia sido roubada. Colocaram a arma na cabeça do funcionário do meu filho. Dessa vez (no furto) levaram 12 celulares de clientes que já estavam consertados”, contou a mãe da vítima, a pescadora Maria Aparecida Pereira, de 46 anos.

Após o crime, Alves chegou a registrar um boletim de ocorrência. Durante a semana, ele ficou sabendo por outras pessoas que o suspeito de 19 anos estava comercializando os equipamentos.

“Ele foi à delegacia dizer o que estava acontecendo. Os policiais afirmaram que já estavam investigando, e pediram que Bruno não fosse atrás do criminoso”, lembrou a mulher.

No entanto, o comerciante não acatou as orientações. Segundo consta no boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima teria prometido R$ 150 para que o ladrão devolvesse um celular. Eles marcaram um encontro, por volta de meio-dia, na avenida Patos de Minas.

Dois amigos teriam acompanhado o lutador. Ao chegar no local marcado, o comerciante e o suspeito se desentenderam depois que ele afirmou que denunciaria o ladrão. Nesse momento, o atirador sacou uma arma e efetuou dois tiros na altura do peito do homem, que chegou a ser socorrido para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

Durante rastreamento na região, a equipe policial conseguiu localizar o bandido no bairro Santo Expedito. O homem estava na casa de um amigo de 17 anos e não resistiu à prisão. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o homem, que confessou o crime, responderá por homicídio.

Fonte:Jornal O Tempo/Carolina Caetano

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