Morre sobrinha de dono da Ricardo Eletro

Fernanda Soares Nunes, de 25 anos, sofreu um traumatismo crânioencefálico depois de ser atropelada por uma SUV Toyota Hilux SW4, conduzida por uma mulher, de 43, na avenida Chafir Ferreira, na última quarta-feira (22).

Reportagem de Ailton do Vale em O TEMPO

A administradora de empresas Fernanda Soares Nunes, de 25 anos, sobrinha do empresário Ricardo Nunes – proprietário da rede varejista Ricardo Eletro – teve a morte cerebral confirmada no fim da manhã desta sexta-feira (24).

A informação foi ratificada pelo próprio Ricardo Nunes. “Infelizmente, minha sobrinha morreu nesta sexta”, afirmou, abatido, o empresário. “O velório e o enterro serão amanhã (sábado) em Divinópolis”, completou.

Internada no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII na manhã da última quarta-feira (22), depois de ser atropelada no bairro São Luiz, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, Fernanda sofreu um traumatismo crânioencefálico.

A jovem teve a morte cerebral constatada pela equipe médica durante a tarde daquele dia. Entretanto, o diagnóstico só foi confirmado nesta sexta após um período de observação, com a realização de exames clínicos, que demonstraram a ausência de todas as atividades neurológicas.

O acidente

Fernanda foi atropelada por uma SUV Toyota Hilux SW4, conduzida por uma mulher, de 43 anos, quando caminhava pela avenida Chaffir Ferreira na manhã de quarta. De acordo com a Polícia Militar (PM), a motorista disse que o sol atrapalhou sua visão no momento em que subia a via e, por isso, atropelou a jovem. A condutora ainda afirmou aos militares que não sabia dizer de onde a “pedestre saiu”.

Em breve conversa com a reportagem do jornal O TEMPO, nessa quinta-feira (23), a motorista, em prantos, disse não ter condições de comentar o que aconteceu. “Fisicamente eu estou bem, mas não consigo falar. No momento eu me preocupei em dar todo apoio à vítima”, afirmou a mulher, que é comerciante em um shopping popular da capital.

Investigação

O delegado Pedro Ribeiro, da Delegacia Especializada de Acidentes de Veículos do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), já solicitou a equipe de investigadores que verifiquem se há câmeras de segurança e de monitoramento de tráfego que possam ter flagrado o atropelamento.

De acordo com a assessoria do órgão, a motorista que se envolveu no acidente é habilitada e a documentação do veículo está em dia. Ainda, segundo a Polícia Civil, não foi repassado pela Polícia Militar (PM) se a condutora apresentava sinais de embriaguez.

Até o momento, o caso está sendo enquadrado como “praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor”. No momento em que a Polícia Civil for notificada sobre a morte de Fernanda, a natureza do fato muda para “praticar homicídio culposo na direção de veiculo automotor”, o que gera a abertura de um inquérito de forma imediata.

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