Atriz mineira na pele de vilã – Débora Falabella revela que tem sido desafiada na novela das 21h, ‘A Força do Querer’

Depois de cinco anos sem fazer novelas – a última foi “Avenida Brasil” (2012), na qual interpretou Nina –, a atriz Débora Falabella está de volta, agora como a arquiteta e vilã Irene, em “A Força do Querer” (Globo).

Nesse novo papel, ela conta que tem sido bastante desafiada, já que o público se acostumou a vê-la como mocinha. Para convencer, conta que tem como inspiração outras megeras clássicas das novelas, bastante presentes na memória dela e dos espectadores.

“A gente começa a ver como as vilãs são amadas. Você ganha o público. Chega uma hora em que as pessoas ficam até um pouco do lado da vilã. De ‘Senhora do Destino’ (2004), a personagem mais lembrada é a Nazaré Tedesco, da Renata Sorrah. Ela e a Carminha, de ‘Avenida Brasil’, são referências. Espero que, assim como elas, a Irene desperte identificação com o telespectador”, afirma a atriz.

Apesar de ter dado uma pausa em novelas, Débora não ficou sem trabalhar. Além de atuar sempre que pode em sua companhia de teatro, o Grupo 3, a artista participou das minisséries “Dupla Identidade” (2014) e “Nada Será Como Antes” (2016), ambas da Globo. No cinema, esteve em longas como “O Beijo no Asfalto” e “O Filho Eterno” (ambos de 2016).

“Estava havia cinco anos sem fazer novelas e fiquei com saudade, pois é uma delícia. Mas foi bom dar um tempo. A Nina marcou muito”, conta. “Novela é uma saga. Você se prepara para quase um ano trabalhando direto”, analisa a atriz, que quer mostrar o seu lado mau na trama de Gloria Perez.

“A Irene não mede esforços, é capaz de tudo. Faz o que quer, não importa se tem de passar por cima de alguém. Ela inventa qualquer tipo de história para conseguir chegar perto do Eugênio (Dan Stulbach), é uma mulher predadora”, reforça. Na história, sua personagem vai correr atrás do advogado vivido por Stulbach, que vive maus momentos em seu casamento com Joyce (Maria Fernanda Cândido).

Papéis mais densos

Irene, de “A Força do Querer” (Globo), é o terceiro personagem de Débora Falabella em parceria com a autora Gloria Perez. E, sempre que é escalada, a atriz diz que recebe um papel que a desafia.

Os outros dois papéis que fez também causaram repercussão. Foi assim com Mel, em “O Clone” (2001), quando interpretou uma jovem de classe alta que se viciava em drogas, e com Ray, na série “Dupla Identidade” (2014), na qual tinha transtorno de personalidade.

“De ‘O Clone’ até agora, eu amadureci. Já fico mais relaxada para trabalhar, me divirto. Antes, eu era muito jovem”, relembra, sobre o papel que rendeu a Gloria Peres premiação da polícia antidrogas norte-americana.

Fonte:Jornal O tempo

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